Agora foi o contrário. Uma mulher, de 33 anos, foi presa nessa quarta-feira (25/9), acusada de assassinar o marido em Januária, cidade banhada pelo Rio São Francisco, no Norte de Minas. Conforme a Polícia Militar, a autora do homicídio teria feito contato com os militares alegando que estaria sendo agredida pela vítima.
Logo em seguida, a corporação foi acionada por um funcionário de um hospital da cidade, que informou a morte de um homem, de 33 anos, foi para a terra dos pés juntos, que teria chegado na unidade hospitalar atingido por uma facada.
Policiais da PM dirigiram-se a até o hospital e conversaram com familiares da vítima que relataram que o homem teria discutido com a companheira e que ela seria a autora do crime. Diante das informações, a polícia a casa da mãe da suspeita que informou que ela não estava na residência. Os militares continuaram as buscas pela região até que foram avisados que a companheira da vítima teria sido vista próximo à casa da mãe dela.
Nesse momento, os policiais retornaram ao imóvel e encontraram a mulher dentro da casa. Questionada sobre o crime, a suspeita teria confirmado que houve uma briga com a vítima, e teria mostrado os hematomas causados pelas agressões.
Contudo, contou, ainda, que a motivação do desentendimento seria ciúmes por parte do marido. Ao ser perguntada sobre a faca que teria sido utilizada para golpear o companheiro, ela se manteve em silêncio.
A mulher recebeu voz de prisão sendo o flagrante ratificado. Ela foi conduzida para o xadrez quente da delegacia de Januária, onde está vendo o sol “nascer quadrado” a partir de agora até ser julgada por um juiz da Vara Criminal, após a denúncia da Promotoria Pública. Inclusive, a homicida pode ser libertada caso a Justiça entenda e responderá em liberdade até o júri, caso configure agressão injusta, conhecido como instituto de legítima defesa.