A Sipcam Nichino Brasil está promovendo uma série de encontros regionais a partir desta semana, com o objetivo de discutir o controle do psilídeo-dos-citros (Diaphorina citri), o principal vetor do greening. Esses eventos ocorrerão em oito cidades dos Estados de São Paulo e Paraná, focando na crescente ameaça representada por essa doença, que já afeta mais de 38% dos pomares de laranja no cinturão citrícola de Minas Gerais e São Paulo na safra 2024-25. Especialistas estimam que a incidência pode ultrapassar 50% dessas áreas.
Durante os encontros agendados para agosto, a Sipcam Nichino apresentará o seu novo, que, quando combinado com o acaricida, tem demonstrado um controle eficaz de 80% a 100% das populações do psilídeo-dos-citros. As cidades paulistas de Araraquara, Holambra, Itápolis, Limeira, Monte Azul Paulista e Urupês, bem como a cidade paranaense de Paranavaí, fazem parte da programação inicial.
Marcelo Palazim, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino, destaca que a integração dos produtos oferece não apenas eficácia, mas também uma boa relação custo-benefício para os produtores. Estudos realizados na Estação Experimental Sylvio Moreira, do Instituto Agronômico (IAC), mostraram que o uso dos produtos em diferentes doses resultou em elevados índices de controle do inseto.
O inseticida possui buprofezina como ingrediente ativo e atua por contato e vapor em todas as fases do psilídeo. Palazim recomenda duas aplicações com intervalos de sete dias, preferencialmente durante os períodos de maior brotação no pomar, quando a pressão do inseto é mais intensa. “O greening tornou-se a principal preocupação da cadeia citrícola, e a rotação de produtos com diferentes modos de ação é uma estratégia essencial do novo programa de manejo desenvolvido pela Sipcam Nichino”, afirma.
Dados recentes do Fundecitrus – Fundo de Defesa da Citricultura – revelam que a presença do greening no Estado de São Paulo aumentou em 56%, passando de 24,4% dos pomares em 2022 para 38,06% em 2023. Além disso, relatos indicam prejuízos de até R$ 3,5 milhões em algumas fazendas devido à doença.