O governador Romeu Zema, do Novo, admitiu nesse sábado, em encontro do partido Novo em Goiânia formar chapa com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil, para a disputa pela Presidência da República em 2026. “Na política tudo é possível”, afirmou Zema, em entrevista ao jornal Opção, ao ser questionado sobre a possível chapa. O governador não comentou quem ficaria com a vice.
Zema voltou a defender, durante a entrevista, a união entre os governadores de centro-direita para a definição de um nome em 2026. Além dele e Caiado, citou como integrantes desse grupo os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (PL), do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), do Mato Grosso, Mauro Mendes, que também é do União Brasil, e do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB).
“O que espero é que nós, governadores de centro-direita, (…) venhamos a trabalhar juntos nessa eleição de 2026. Se nós trabalharmos juntos pela representatividade desses estados, temos condição de apoiarmos um nome que esse grupo indicar e fazermos frente para a esquerda com peso muito grande”, disse Romeu Zema.
Dos seis governadores do grupo citado pelo chefe do Poder Executivo de Minas Gerais, quatro, Zema, Caiado, Ratinho e Mendes, estão em segundo mandato e, portanto, não podem se reeleger. Dois, Tarcísio e Riedel, foram eleitos apenas uma vez para o cargo.
Assim como Caiado, mas mesmo antes do governador de Goiás, Zema também já deu declaração sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência da República, Na noite de 2 outubro de 2022, após vencer a disputa pela reeleição no primeiro turno. o governador respondeu com o “por que não”?, ao ouvir de correligionários gritos de “presidente” na sede do comitê do Novo em Belo Horizonte.
Dentro do Novo Zema é tratado como candidato ao Palácio do Planalto em 2026. O presidente nacional da legenda, Eduardo Ribeiro afirma que o governador de Minas é “naturalmente visto como um presidenciável”. O dirigente ponderou, no entanto, que no momento Zema mantém dedicação total ao governo. Ribeiro também não descartou a possibilidade de composição em que o atual chefe do Executivo mineiro entrasse como vice em chapa para a Presidência da República.