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Proposta favorece a produção de energia

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, projeto de lei que favorece a produção de energia elétrica, a partir de geração distribuída (GD), por agricultores familiares e microempreendedores individuais (MEI).

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, projeto de lei que favorece a produção de energia elétrica, a partir de geração distribuída (GD), por agricultores familiares e microempreendedores individuais (MEI). Geração distribuída é o termo dado à energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele, sendo válida para diversas fontes de energia renováveis, como a energia solar, eólica e hídrica.

O texto obriga o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a priorizar a destinação de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o financiamento de projetos de GD desse público, considerando-se a demanda existente. O FAT é uma das fontes de recursos do BNDES. O texto aprovado obriga ainda as empresas de distribuição de energia elétrica a comprar os créditos oriundos da geração distribuída de consumidor que tenha financiando o projeto de GD por meio do BNDES e seja enquadrado como agricultor familiar, empreendedor familiar rural ou MEI.

A proposta aprovada é um substitutivo do deputado Helder Salomão (PT-ES) ao Projeto de Lei 1228/23, do deputado João Daniel (PT-SE), e apensado (PL 3066/23). Salomão afirmou que a proposta assegura uma fonte firme de financiamento para as unidades de geração distribuída implantadas por empreendedores menores do campo e da cidade, tornando-se um vetor de redistribuição de renda e inclusão. “De outro lado, contribui para o meio ambiente ao valorizar a geração de energia limpa no País”, afirmou Salomão.

O relator retirou da proposta um dispositivo que limitava a compra dos créditos pelas distribuidoras ao período do financiamento do BNDES. Segundo ele, isso poderia levar o tomador do empréstimo (como um MEI) a postergar a quitação do financiamento. O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, nas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Fonte: Agência Câmara de Notícias.

MME anuncia isenção para projetos solares

Durante o 39° Congresso Mineiro de Municípios em Belo Horizonte, na última terça-feira (4), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou incentivos do governo federal para projetos de minigeração distribuída de energia em todo o Brasil. A nova portaria assinada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) regulamenta a concessão do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi).

“Hoje nós regulamentamos o Reidi que já foi aprovado e que faltava a regulamentação. Eu trabalhei esses meses todos para que a gente possa isentar pelos próximos cinco anos o PIS/COFINS e tributos federais para poder impulsionar ainda mais as energias renováveis em Minas e no Brasil a fim de que o nosso País possa continuar liderando a transição energética global”, afirmou o ministro.

Segundo Alexandre Silveira, Minas Gerais possui a maior capacidade instalada para geração de energia fotovoltaica do País, e será um dos Estados mais beneficiados com a medida devido ao grande potencial solar em seu território.

“Os biocombustíveis são para nós o que o petróleo é para a Arábia Saudita. Aqui em Minas, nós temos uma alegria de ter o sol, que tanto castigou o povo do Jequitinhonha, do Norte e do Mucuri, como uma grande fonte de energia hoje para transformar na neoindustrialização, gerando emprego e renda, fazendo inclusão social e trazendo demanda energética limpa e renovável tão valorizada atualmente. Isso é uma forma de contribuir para a segurança energética do País”, defendeu ainda o ministro.

A medida prevê a isenção do PIS/COFINS por até cinco anos para projetos de minigeração distribuída. Se enquadram na minigeração instalações que variam entre 75 KW a 5 MW de potência instalada. A nova regra pode beneficiar projetos renováveis como biomassa, biogás, solar e eólica.

MAIOR POTÊNCIA

Um projeto de energia solar com geração de 3MW de energia, por exemplo, pode gerar energia para atender até 2.000 residências. O MME estabeleceu um limite de referência de investimentos em minigeração para fins de enquadramento no Reidi. Para projetos solar fotovoltaicos, incluindo flutuantes, e termelétricas de todos os tipos, incluindo a cogeração qualificada, o valor é de R$ 4 mil/kW de potência instalada.

Para as energias eólicas, o valor é de R$ 4,5 mil/kW, enquanto para centrais hidrelétricas de porte reduzido (CGH), de R$ 5 mil/kW instalado. Atualmente, Minas Gerais é o Estado com maior potência instalada centralizada de energia solar do País e o segundo com a maior potência instalada em geração distribuída.

Mais de 200 mil sistemas solares foram instalados em dois meses

Mesmo com as quedas recentes de temperatura nas vésperas do inverno no Brasil, as novas instalações de energia solar em telhados de residências e empresas seguem aquecidas. Segundo mapeamento do Portal Solar, franqueadora com mais de 200 unidades espalhadas pelo País e cerca de 20 mil sistemas fotovoltaicos vendidos, os consumidores brasileiros adicionaram cerca de 1 gigawatt (GW) de painéis solares nos últimos 45 dias.

De acordo com o levantamento, feito com base nos relatórios oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), entre abril e maio deste ano, foram instalados mais de 200 mil sistemas solares em telhados no País, num total de R$ 3,5 bilhões em novos investimentos no período.

Mas, afinal, a chegada do frio impacta na geração de energia solar? Segundo o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, os painéis fotovoltaicos continuam gerando eletricidade mesmo em baixa temperatura e em períodos de inverno. “Embora haja uma leve queda no nível de geração do painel solar nesta estação, justamente pela posição do Sol, que encurta as horas de luz durante o dia, essa redução fica insignificante e é compensada nos momentos de mais irradiação, como o período do verão”, explica.

“Na prática, os painéis solares produzem energia a partir do nível de incidência de irradiação e não necessariamente da temperatura em si. Na verdade, os equipamentos funcionam melhor em temperaturas mais amenas, já que são feitos de silício (o mesmo material usado em chips de computador) e atuam como um semicondutor, que perde eficiência com um calor mais intenso”, acrescenta Meyer.

O executivo lembra ainda que o inverno é um período que tradicionalmente há uma elevação do consumo de energia elétrica, justamente pelo maior uso de chuveiro elétrico e de outros equipamentos de aquecimento. “Desta forma, a instalação de sistemas fotovoltaicos fica altamente atrativa nesta época do ano, já que garante economia na conta de luz e mais conforto térmico”, diz.

“Ou seja, o consumidor brasileiro com energia solar obtém redução de gastos com eletricidade e não vê mudança no tempo de retorno do investimento (payback), independente da estação do ano no território brasileiro”, acrescenta Meyer.

PORTAL SOLAR

O Portal Solar está no mercado desde 2014 e acumula mais de 20 mil sistemas fotovoltaicos vendidos. Com inspiração australiana, começou como portal de conteúdo, tendo até hoje a maior audiência do segmento. Em maio de 2021 o Portal Solar lançou o modelo de franchising home-based de baixo investimento, e já conta com mais de 200 unidades espalhadas pelo país.

Mesmo com as quedas recentes de temperatura nas vésperas do inverno no Brasil, as novas instalações de energia solar em telhados de residências e empresas seguem aquecidas. Segundo mapeamento do Portal Solar, franqueadora com mais de 200 unidades espalhadas pelo País e cerca de 20 mil sistemas fotovoltaicos vendidos, os consumidores brasileiros adicionaram cerca de 1 gigawatt (GW) de painéis solares nos últimos 45 dias. De acordo com o levantamento, feito com base nos relatórios oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), entre abril e maio deste ano, foram instalados mais de 200 mil sistemas solares em telhados no País, num total de R$ 3,5 bilhões em novos investimentos no período. Mas, afinal, a chegada do frio impacta na geração de energia solar? Segundo o CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, os painéis fotovoltaicos continuam gerando eletricidade mesmo em baixa temperatura e em períodos de inverno. “Embora haja uma leve queda no nível de geração do painel solar nesta estação, justamente pela posição do Sol, que encurta as horas de luz durante o dia, essa redução fica insignificante e é compensada nos momentos de mais irradiação, como o período do verão”, explica. “Na prática, os painéis solares produzem energia a partir do nível de incidência de irradiação e não necessariamente da temperatura em si. Na verdade, os equipamentos funcionam melhor em temperaturas mais amenas, já que são feitos de silício (o mesmo material usado em chips de computador) e atuam como um semicondutor, que perde eficiência com um calor mais intenso”, acrescenta Meyer. O executivo lembra ainda que o inverno é um período que tradicionalmente há uma elevação do consumo de energia elétrica, justamente pelo maior uso de chuveiro elétrico e de outros equipamentos de aquecimento. “Desta forma, a instalação de sistemas fotovoltaicos fica altamente atrativa nesta época do ano, já que garante economia na conta de luz e mais conforto térmico”, diz. “Ou seja, o consumidor brasileiro com energia solar obtém redução de gastos com eletricidade e não vê mudança no tempo de retorno do investimento (payback), independente da estação do ano no território brasileiro”, acrescenta Meyer. PORTAL SOLAR O Portal Solar está no mercado desde 2014 e acumula mais de 20 mil sistemas fotovoltaicos vendidos. Com inspiração australiana, começou como portal de conteúdo, tendo até hoje a maior audiência do segmento. Em maio de 2021 o Portal Solar lançou o modelo de franchising home-based de baixo investimento, e já conta com mais de 200 unidades espalhadas pelo país.

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