Lançada em Montes Claros, nessas quinta (11/1) e sexta-feira, a Operação Onça Cabocla do Projeto Rondon, do Ministério da Defesa (MD), vai promover cidadania, inclusão social e desenvolvimento sustentável em 12 municípios do Norte de Minas. Começou nessa sexta-feira e vai até o próximo dia 28, com a participação de 252 professores e estudantes universitários de Minas Gerais e São Paulo.
Ao longo de quase duas semanas, serão oferecidas às comunidades atendidas cerca de 700 oficinas em diversas áreas temáticas, como cultura, educação, gastronomia, primeiros socorros e promoção à saúde. Ao todo, participam da Operação 16 Instituições de Ensino Superior (IES), entre elas a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), do Estado de Minas Gerais e de São Paulo. A iniciativa conta ainda com o apoio dos militares do Exército Brasileiro (EB).
Secretário de Pessoal, Saúde, Desporto e Projetos Sociais do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues ressalta a relevância do Projeto Rondon, que já beneficiou mais de 2 milhões de pessoas, em cerca de 1.350 municípios do país.
“É um projeto que consegue melhorar a qualidade de vida das pessoas, das cidades atendidas, além de trazer para o aluno que está se formando a noção de cidadania e de Brasil. As ações realizadas continuam repercutindo durante anos e anos”, disse.
A nova Operação contemplará os municípios de Brasília de Minas, Coração de Jesus, Glaucilândia, Guaraciama, Itacambira, Japonvar, Jequitaí, Juramento, Olhos D’Água, São João da Lagoa, São João da Ponte e São João do Pacuí. O Projeto Rondon é uma ação interministerial de cunho estratégico do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Defesa, destinada a contribuir com o desenvolvimento da cidadania nos estudantes universitários, empregando soluções sustentáveis para a inclusão social e a redução de desigualdades regionais e visando ao fortalecimento da Soberania Nacional.
Entre os anos de 2005 e 2023, o Projeto Rondon realizou 91 operações. Ele já capacitou 25.127 rondonistas (professores e estudantes universitários) e formou mais de dois milhões de multiplicadores de conhecimento entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais.