Um professor suspeito de estuprar a própria filha em 2015, na época com 13 anos, e investigado pelo mesmo crime contra a enteada em Sete Lagoas também explorava sexualmente da menina. A informação foi repassada pela Polícia Civil durante entrevista coletiva realizada nessa quarta-feira (12/6). O mandado de prisão preventiva contra ele foi cumprido em Montes Claros, na terça-feira (11/6).
“Ele abusou da enteada desde quando ela tinha menos de 14 anos praticando conjunção carnal e atos libidinosos. Além disso, também explorou sexualmente da menina que era obrigada a praticar relações sexuais com homens e mulheres, e fez gravação de vídeos”, disse a PC.
O homem, de 46 anos, foi denunciado pela mãe da vítima, atualmente sua ex-companheira, no dia 23 de agosto de 2023, quando o inquérito foi aberto. A PC esclareceu que no início deste ano, ele se mudou para Montes Claros, onde a família reside, e passou a trabalhar durante o dia com corridas de moto e no período noturno, como professor de dança. Em Sete Lagoas, ele também atuava como professor.
Ainda segundo a PC, em 2015 o homem respondeu a outro inquérito por ter abusado da própria filha, de 13 anos. Esse inquérito também foi conduzido pela Polícia Civil de Sete Lagoas e foi encaminhado à Justiça. “Em uma ocasião, ele obrigou mediante violência que ela [filha] fizesse sexo oral nele. A vítima tem cicatriz no corpo até hoje”.
A Polícia Civil acredita na possibilidade de existir outras vítimas e orientou sobre a importância da denúncia. “Como ele é daqui de Montes Claros, a família é daqui, nós queremos alertar para se caso tenha outras vítimas desse autor, procure a Delegacia de Mulheres para denunciar”. O homem foi levado para o presídio e permanece à disposição da Justiça. As investigações continuam.