A Delegacia de Homicídios abriu inquérito para investigar a morte de Carlúcio Pereira dos Santos, de 45 anos, agredido com pedradas, socos e chutes, em Montes Claros. As agressões ocorreram na tarde da última terça-feira (12) e Carlúcio foi socorrido pelo Samu inconsciente e com ferimentos graves e morreu na Santa Casa. A morte foi confirmada pelo hospital na tarde dessa quarta-feira (13).
No dia dos fatos, cinco suspeitos foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos. Eles estavam no ônibus de uma empresa retornando do serviço e a confusão começou no momento em que o veículo parou em um semáforo, no Bairro Santo Antônio II. Em entrevista à Inter TV, o delegado Bruno Rezende, informou que dos cinco conduzidos, somente um foi autuado em flagrante e permanece preso.
“Todos os envolvidos prestaram depoimento na delegacia de plantão, somente um deles foi autuado, porque se caracterizou que ele foi o principal agressor, inclusive com golpes de pedra contra a vítima. Os outros envolvidos foram liberados no plantão, mas a investigação avaliará tanto a participação desse autuado, quanto dos demais envolvidos, inclusive de todos aqueles que de alguma forma tenham atentado contra a vida dessa vítima”.
O delegado explicou também que diligências foram feitas nessa quinta-feira (14) no local do crime, com a intenção de encontrar imagens de câmeras de segurança e identificação de testemunhas. “A gente aguarda também os laudos de necropsia e todas as circunstâncias da investigação, para individualizar a participação de cada um que foi apontado”. O delegado confirmou ainda que investiga se houve a participação de um motociclista e de um ciclista nas agressões, conforme relatado pelos suspeitos no dia dos fatos. Esses supostos agressores não foram identificados.
O QUE DIZ A EMPRESA – O ônibus transportava funcionários terceirizados que prestavam serviço para uma empresa de produção de ovos. Em nota enviada à imprensa, a assessoria de comunicação da instituição informou que “já está buscando todas as informações para as devidas providências, inclusive para contribuir com as autoridades públicas, a fim de que sejam adotadas as medidas necessárias”. A assessoria disse também que o ônibus não é operado pela empresa e não há envolvimento de empregados da instituição no crime.