Oito instituições que atuam na área hospitalar no Norte de Minas serão contempladas, neste final de ano, com repasses superiores a R$ 4,7 milhões, destinados à compra de equipamentos. Os recursos são oriundos das políticas hospitalares Valor em Saúde, Eletivas e Fortalecimento da Atenção Especializada, administradas pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG). O maior aporte está previsto na Resolução 9.255, publicada no dia último dia 21, destinando mais de R$ 2,4 milhões à compra de três arcos cirúrgicos para o Hospital Santo Antônio (Taiobeiras), Santa Casa e Hospital Aroldo Tourinho (Montes Claros).
O investimento para a aquisição de cada aparelho é de R$ 832,3 mil. Os arcos cirúrgicos, também conhecidos como intensificadores de imagem, são equipamentos que permitem que os cirurgiões visualizem todas as estruturas internas de um determinado paciente, de forma dinâmica e em tempo real.
Já por meio da Política Hospitalar Valora Minas – Opera Mais Minas Gerais, as resoluções 9.247 e 9.249, publicadas pela Secretaria de Saúde no dia 20 de dezembro, disponibilizam R$ 1,5 milhão a seis instituições para a compra de equipamentos, entre eles videolaringoscópio, foco cirúrgico de teto e aparelho de anestesia.
Estão sendo contempladas as seguintes instituições: Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo, de Manga (R$ 521,2 mil); Fundação Médico Assistencial Major Domingos de Deus Correia, de Monte Azul (R$ 448,7 mil); Fundação Taiobeiras, que administra o Hospital Santo Antônio (R$ 330,8 mil); Hospital Aroldo Tourinho, de Montes Claros (R$ 140,4 mil); Santa Casa e Hospital São Vicente de Paulo, de Porteirinha (R$ 45 mil).
Para o fortalecimento da atenção especializada à saúde, a Resolução 9.252, publicada no dia 21 de dezembro, está disponibilizando R$ 701,3 mil à Fundação de Saúde – Hospital Dilson Godinho para a compra de aparelho e poltronas de hemodiálise.
Coordenadora interina de atenção à saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, Ludmila Gonçalves Barbosa explica que o prazo para a execução dos recursos é de 36 meses e serão repassados aos fundos municipais de saúde, após assinatura de termo de compromisso dos gestores no Sistema de Gerenciamento de Resolução (SigRes). Após a aquisição, num prazo de 90 dias os equipamentos devem ser registrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).