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Governador profere palestra em almoço na ADCE

Romeu Zema externou confiança no sistema democrático, no diálogo e pediu a valorização das lideranças

Visão de longo prazo, controle, transparência e legado são alguns principais pilares da fala do governador Romeu Zema, do Novo, durante o tradicional almoço-palestra organizado pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE-MG), nessa segunda-feira, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.

Durante a abertura do evento a presidente da ADCE-MG, Maria Flávia Cardoso Máximo, destacou que o almoço-palestra é um momento sempre esperado por todos e salientou as características da entidade. “Nosso propósito é fomentar uma liderança que, além do sucesso econômico, esteja atenta ao bem comum e à justiça social. Presente em mais de 40 países e com mais de 45 mil línguas inscritos em todo o mundo, a entidade chegou ao Brasil em 1900, onde se estabeleceu como uma voz influente na comunidade empresarial, promovendo a integração entre a TCR e o Brasil”, disse.

Ela também ressaltou a liderança do governador, que tem sido marcada pela busca incessante da transparência. “Sua administração implementa políticas e programas que fortalecem a governança e a ética pública, servindo como modelo não apenas para Minas Gerais, mas para todo o Brasil e o mundo”, completa Maria Flavia. O governador abriu a palestra falando sobre sua trajetória como empresário. Disse que quando assumiu o Grupo Zema, existiam apenas quatro unidades da rede e quando saiu eram 490 lojas. “Me preocupei em deixar um legado”, disse.

Em dezembro de 2003, contratou uma consultoria de governança familiar e profissionalizou a empresa, que até então tinha apenas características familiares. “A partir daí, nenhum outro diretor poderia colocar o sobrenome da família em outra empresa e foram criados critérios de escolarização para assumir cargos. A nova geração sabe que é acionista, e um dia, talvez, estará na administração”, afirmou Romeu Zema.

LEGADO – O governador revelou ainda que o acionista deve valorizar a história da empresa. “O legado sempre deve ser lembrado, pois é a raiz da sustentabilidade para o negócio”, disse. Também afirmou que uma empresa familiar deve trabalhar com visão a longo prazo. “Tem que mostrar para geração futura que a criação e manutenção da empresa custou muito à geração passada”, completa.

Zema conta ainda que em 2016, ele deixou a administração da empresa. “O maior desafio de um gestor é ir embora e deixar o negócio caminhando bem”, diz. Houve uma sucessão e seu irmão, que é um ano mais novo que ele, assumiu a direção da empresa. Além disso, um sobrinho, que hoje tem 32 anos, também atua no Grupo Zema. Ele disse ainda que quando saiu da empresa não tinha a pretensão de ser candidato. Mas um ano depois recebeu a proposta do Partido Novo para ser candidato.

Assumiu o governo do Estado em janeiro de 2019. Uma das primeiras ações foi a informatização de setores das secretarias. “Estamos falando de uma instituição que tem mais de 300 mil funcionários. Se você for fazer tudo manualmente, humanamente, é impossível”, explica. Também foram realizados processos demissionários que estavam represados. Foi criada uma ouvidoria para que os desvios fossem comunicados.

Mas ele ressalta que ainda há muita coisa a fazer, é uma delas é modernizar o Estatuto do Servidor Público. O governador também afirmou que há várias instituições no Brasil que são verdadeiras caixas pretas, entre elas, sindicatos e federações, tanto patronais quanto de empregados, que ninguém fiscaliza. “E o pior de tudo, são os partidos políticos. Se você quiser criar um negócio que não precisa ser fiscalizado, fazer barbaridade e nunca ser incomodado, na minha opinião, é um outro partido político”, disse.

Segundo ele, os próprios partidos deveriam ser exemplos. “Muitos gestores públicos deveriam ser exemplos. Nós temos de lembrar que o impacto de uma liderança é muito, muito grande”, complementa. Como positivo, ele cita a mudança na lei das estatais, criada no governo do ex-presidente Michel Temer e agora quem for diretor deve atender determinados pré-requisitos, além da independência do Banco Central.

Ao ser perguntado sobre uma mensagem escrita na cidade administrativa. “Minas recebe de braços abertos quem trabalha e investe”. Ele disse que a faixa reforça o que foi desde 2019, que Minas, que já foi um estado onde muitos empreendedores tinham dificuldades para investir, para conseguir energia elétrica, para conseguir um regime especial de tributação, para conseguir uma licença ambiental, tinha mudado. Nós estamos num patamar totalmente diferente”, sustenta.

Para finalizar, ele ressaltou que há vagas a serem preenchidas na maioria das indústrias de Minas Gerais. “Só fica sem trabalhar em Minas Gerais, aqueles que talvez não queiram de segunda a sábado, ou que não gostem de tal horário”, disse.

Governador profere palestra em almoço na ADCE
Romeu Zema participou de almoço e proferiu palestra na ADCE, nessa segunda-feira em Belo Horizonte

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