O Tribunal do Júri condenou, nessa quarta-feira (15/5), Carlos Gilvan Pires, de 48 anos, pela morte da ex-esposa dele, Solange Xavier Silva Pires, então com 43 anos. O julgamento aconteceu 1ª Vara Criminal do Fórum José Maria Alkmim, em Bocaiúva, no Norte de Minas.
Carlos Gilvan foi condenado a 19 anos, 4 meses e 12 dias de prisão em regime fechado, por crime de feminicídio, em Bocaiúva. Gilvan, como é mais conhecido, foi julgado por ter enforcado e matado a ex-mulher Solange Xavier Silva Pires. O corpo de jurados não acatou a tese de que a vítima teria cometido suicídio, feita pelos advogados Ernesto Queiroz de Freitas e Cecília Lopes de Freitas, de Montes Claros. Na acusação, o promotor de Justiça, Joaquim de Assis, também de Montes Claros, que substituiu Andréia Nunes, que licenciou da sessão por motivo de força maior.
O FEMINICÍDIO – O crime ocorreu no dia 8 de novembro de 2022, na rua Padre Agostinho, Bairro Pernambuco, em Bocaiúva. De acordo com os autos do processo, o acusado enforcou a ex-companheira, na frente do filho do casal. Conforme a Polícia Civil, Gilvan confessou o crime, sob a alegação de que não aceitava o fim do relacionamento. A sentença do júri foi anunciada pela juíza Vívian Lopes Pereira, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Bocaiúva.