Até a última segunda-feira (15/ 1), Montes Claros registrou neste mês de janeiro 141 casos de dengue e sete casos de chikungunya, doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Vale lembrar que o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, realizado pela Prefeitura entre os dias 30 de outubro a 10 de novembro, demonstrou que a cidade está com um índice de infestação de 5,96%, ou seja, a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), seis continham focos do mosquito da dengue.
O LIRAa revelou que a situação em Montes Claros ainda era considerada de alto risco para transmissão de arboviroses, já que, segundo os parâmetros do Ministério da Saúde, o índice inferior a 1% é classificado como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco, e acima de 3,9% alto risco de infestação. No Norte de Minas, o número de casos de arboviroses vem crescendo em algumas cidades. Em Januária, por exemplo, já foram registrados 45 casos de dengue e 7 de chikungunya.
Os dados são do último Boletim Epidemiológico, divulgado na última segunda-feira (15/1) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Além de Montes Claros, foram divulgados números preocupantes de arboviroses em outras cidades. Foram 30 casos de dengue em Urucuia, 26 em São João da Lagoa, 24 em Cônego Marinho, 17 em Japonvar, 15 em Brasília de Minas, 13 em Janaúba (2 de chikungunya), 12 em Juramento, 11 em Joaquim Felício, 10 em Fruta de Leite e Manga (2 de chikungunya), 9 em Capitão Enéas, 8 em Engenheiro Navarro e 7 em Glaucilândia.
MINAS GERAIS
Até segunda-feira, Minas Gerais registrou 11.658 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 3.983 foram confirmados para a doença. Até o dia 15, não havia óbitos confirmados por dengue no Estado e três óbitos estão em investigação, entre eles o de um jovem de 19 anos em Bocaiúva. Em relação à febre chikungunya, foram registrados 1.726 casos prováveis da doença, dos quais 1.223 foram confirmados. Um óbito foi confirmado pela doença em Minas Gerais e nenhum óbito está em investigação. Quanto ao vírus zika, não foram registrados casos prováveis, nem confirmados da doença.