Réver curtiu nessa quarta-feira os últimos dias como atleta profissional. O fim da temporada 2023 marca a aposentadoria do zagueiro. Uma carreira com grandes momentos, principalmente com a camisa do Atlético. O defensor elegeu o momento mais marcante. “Acredito que o ápice da minha trajetória foi o ano de 2013. A gente acabou ganhando a Libertadores, depois de dois anos maçantes, brigando para não cair, que foram 2010, 2011”.
Réver chegou ao clube contratado do Wolfsburg, em 2010. Entre 2010 e 2014, ficou marcado como o Capitão América, por levantar o troféu da Copa Libertadores da América. Deixou o Atlético, passou por Internacional e Flamengo, mas voltou para casa. Mais uma vez participou de um momento histórico, com as conquistas de 2021. A conquista da Libertadores, segundo Réver, mudou o Galo de patamar. Por isso, é o momento mais marcante, na opinião do zagueiro.
“A gente colocou o Atlético em um patamar acima. Marcou muito a minha vida, concretizou minha permanência na seleção brasileira. Foi a virada de chave, do clube e da minha carreira”. Foram 12 taças erguidas com a camisa do Galo. O zagueiro é, ao lado do ex-goleiro João Leite, o maior conquistador de títulos do clube. Réver acumulou seis Campeonatos Mineiros, duas Copas do Brasil, uma Libertadores, um Brasileiro, uma Recopa Sul-Americana e uma Supercopa do Brasil.
Da estreia em 2010 até hoje, aos 38 anos, construiu uma história em 356 jogos, com 206 vitórias, 77 empates e 73 derrotas. Marcou 31 gols. (Não está computado o jogo dessa quarta-feira contra o Bahia). “Fico muito feliz de ter essa história com essa camisa. É um clube que eu amo de paixão, um clube que me abraçou de uma tal maneira desde a minha chegada”.