A Caixa Econômica Federal paga, nesta sexta-feira (15/12), a parcela de dezembro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5. Pelo terceiro mês seguido, o benefício tem um adicional para mães de bebês de até 6 meses de idade. Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destina R$ 20 milhões a 420 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.
Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 680,61. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,06 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,25 bilhões.
E Montes Claros, o programa está pagando, neste mês, R$ 18.083.439,00 a 26.722 famílias. Os municípios de Minas Gerais com os maiores números de beneficiários são: Belo Horizonte – 135.282 famílias (R$ 88.830.679,00), Contagem – 47.149 (R$ 31.340.360,00), Betim – 40.522 (R$ 26.795.961,00), Ribeirão das Neves – 31.644 (R$ 21.177.666,00), Uberlândia – 30.975 famílias (R$ 20.514.988,00) e Juiz de Fora – 28.217 (R$ 18.914.965,00).
No Norte de Minas, além de Montes Claros, os municípios com maiores números de beneficiários são: Januária – 11.271 famílias (R$ 7.729.378,00), São Francisco – 9.907 (6.778.827,00), Janaúba – 8.265 (R$ 5.483.238,00), Bocaiúva – 6.697 (R$ 4.551.268,00), Pirapora – 6.629 (R$ 4.387.696,00), Jaíba – 6.546 (R$ 4.534.571,00) e Espinosa – 5.081 famílias (R$ 3.478.084,00).
NÚMEROS RECORDES
Com pagamentos de dezembro que começaram na última segunda-feira (11/12), o Bolsa Família encerra 2023 com números recordes. Ao longo do ano, o programa de transferência de renda do Governo Federal contemplou, em média, 21,3 milhões de famílias. Em 2022, a gestão passada havia atendido 19,2 milhões de lares em média. O investimento federal também registrou neste ano o maior volume de recursos desde o início do programa: foram R$ 14,1 bilhões em média, por mês, contra R$ 7,8 bilhões do ano passado.
O valor médio repassado às famílias foi de R$ 670,36 por mês em 2023, também o maior patamar já alcançado. As análises levam em conta tanto o Bolsa Família, relançado em março deste ano e que considera as diferentes composições familiares para a concessão dos benefícios, quanto o período em que o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil. Em 2022, o benefício médio foi de R$ 394,48.
Apenas neste mês, são 21,06 milhões de famílias atendidas, a um valor médio de R$ 680,61. O investimento soma R$ 14,25 bilhões. O Benefício Primeira Infância, adicional de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos nas famílias beneficiárias, chega a 9,6 milhões de crianças, a partir de um repasse de R$ 1,35 bilhão.
São ainda R$ 22 milhões para 462 mil gestantes, R$ 20 milhões para 420 mil nutrizes, R$ 578 milhões para 12,6 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos e mais R$ 136 milhões para 3 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos. Cada integrante desses grupos familiares recebe um adicional de R$ 50.