A importância da Implantação da Lei de Inovação Tecnológica em Montes Claros foi o tema da audiência pública realizada na noite dessa quarta-feira na Câmara Municipal. O presidente da Casa, vereador Junior Martins, do Cidadania, conduziu a reunião proposta pelo vereador Claudim da Prefeitura, da Rede, que também responde pela presidência da Comissão do Meio Ambiente do Legislativo.
“Este debate é importante para fortalecer nossa proposta junto ao Executivo através de anteprojeto. Minha sugestão é de que seja realizada reunião ampliada, com as entidades e instituições com o prefeito. A aprovação desta lei será importante legado que a administração do prefeito Humberto Souto e esta Casa deixará à população”, afirma o vereador.
A consultora sênior para ativação e inovação do ecossistema de inovação de Montes Claros, Lidiane de Araújo, fez explanação de como deve ser a implantação da lei de inovação tecnológica do município, mostrando que a inovação precisa passar por um processo criativo e que pode ser individual ou coletivo.
A implantação da lei, segundo o presidente Codemc, Esmeraldo Pizarro, é importante para ajudar as empresas já existentes e as que estão chegando. “Nós temos que encontrar alternativas para abrigar os jovens para poderem produzir para essas empresas, em vez de sair para prestar serviços em outros lugares. No Codemc temos câmaras de trabalho e com a criação desta lei nos comprometemos em ter uma direcionada para inovação e tecnologia”, garante.
Presidente da Adenor, Pávilo Miranda, comemorou a presença dos jovens na audiência e ressaltou que a proposta da lei de inovação vai mudar para melhor a vida das pessoas. “Para a ideia se materializar precisamos de uma fonte de conhecimento e de políticas públicas fiscal e para as empresas”, observa.
A criação de um ecossistema e um parque tecnológico foi a defesa feita pelo coordenador do PPGN, Dario Alves. Acrescentou que quando se começa a fazer inovação, não para mais. “Aqui, nós criamos programas de pós-graduação em biotecnologia.” Walmart Elson, do Sebrae, enfatizou que está na hora de sair da teoria e partir para a prática, através da formatação de uma ideia.
A Fundetec, conforme o seu diretor Flávio Gonçalves Oliveira, tem atuado para unir todas as instituições do Norte de Minas. “Estamos cobrando do Legislativo e do Executivo, um olhar mais forte para ajudar no desenvolvimento desta lei. Por isso, precisamos desta Casa para aprovar esta lei de inovação.”
O presidente da ACI Innovation, Helder Lopes Oliveira, acentuou que é um sonho que começa a se tornar realidade. “Com esta lei conseguiremos ter uma política pública de ciência e tecnologia, sendo perene nos próximos anos.”, afirma. “Estamos escrevendo mais uma página no livro do tempo”, garante o secretário-executivo da Fundetec, Haroldo Lopes. “Desde 2017 estamos trabalhando nesta proposta e a nossa meta é de que seja implantada no município, uma lei de inovação tecnológica. Inovação requer muita humildade e paciência. Para dar o próximo passo, precisamos do apoio da Câmara Municipal”, avalia.
Representando o prefeito Humberto Souto, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Edilson Torquato, se comprometeu em levar a proposta ao chefe do Executivo. “Tenho certeza que uma reunião como esta, onde todos estão unidos para que esta lei seja aprovada, será importante para mostrar ao prefeito a importância da sua implantação”, frisa. O professor Rômulo Labate cobrou maior interação regional, com projetos voltados para os interesses locais. Já o vereador Aldair Fagundes, do Cidadania, informou que já foi enviado ao Executivo o anteprojeto da Lei de Inovação Tecnológica, aguardando que ela seja reenviada à Câmara.