[views count="1" print="0"]

CCJ pode votar mudança de prazos de inelegibilidade nesta quarta-feira

O projeto de lei complementar que altera a contagem de início e o prazo de duração da inelegibilidade volta à pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O projeto de lei complementar que altera a contagem de início e o prazo de duração da inelegibilidade volta à pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta (PLP 192/2023) é um dos seis itens a serem analisados na reunião de quarta-feira (21), que tem previsão de início às 10h.

A matéria, de autoria da deputada Dani Cunha, do União-RJ, chegou a ser inserida na reunião da CCJ na semana passada, mas teve sua votação adiada após um pedido de vista do senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O projeto conta com relatório favorável do senador Weverton (PDT-MA), com duas emendas de redação. Além das mudanças relacionadas aos prazos, o projeto altera outras regras quanto inelegibilidade e à sua suspensão.

Hoje a lei define que o político que se tornar inelegível (ou seja, ficar impedido de se candidatar) não poderá concorrer nas eleições que se realizarem durante o restante do mandato e nos próximos oito anos ao término da atual legislatura, caracterizada pelo período de quatro ou oito anos durante o qual se desenvolvem as atividades legislativas.

Pelo texto, a Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar 64, de 1990) é alterada pela proposta para determinar que o período de inelegibilidade passe a ser único, de oito anos, contados a partir da data da decisão que decretar a perda do mandato, da data da eleição na qual ocorreu prática abusiva, da data da condenação por órgão colegiado ou da data da renúncia ao cargo eletivo, conforme o caso. As novas regras, caso o projeto vire lei, terão aplicação imediata, até mesmo para condenações já existentes.

Para Weverton, o projeto “aperfeiçoa a legislação eleitoral sobre inelegibilidade, especialmente a alteração pertinente ao prazo de duração da inelegibilidade, aqui igualado e limitado em todas as hipóteses para coibir distorções que hoje ocorrem, em que um detentor de mandato sofre pena determinada, e suas implicações sobre inelegibilidade incidem de forma desigual, e assim, afrontam o princípio constitucional da isonomia”.

ABUSO DE PODER – No caso de condenação pela Justiça Eleitoral por abuso de poder político ou econômico, o projeto prevê que o candidato ficará inelegível quando houver cassação do mandato, diploma ou registro, o que não é exigido atualmente.

AFASTAMENTO DA INELEGIBILIDADE – Quanto às condições de elegibilidade, o texto determina que devem ser analisadas no registro da candidatura, mas que a Justiça Eleitoral poderá reconhecer novas alterações jurídicas ou fatos posteriores que afastem ou anulem a inelegibilidade, se ocorridas até a data da diplomação, quando ela atesta que o candidato foi eleito de forma efetiva e está apto a tomar posse no cargo. Hoje, entende-se que qualquer mudança após o registro pode afastar a inelegibilidade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recomendadas a você

Assembleia de Minas prestigia posse de novos dirigentes do TRF da 6ª Região
Assembleia de Minas prestigia posse de novos dirigentes do TRF da 6ª Região
Juízes eleitorais atentos à propaganda irregular
Juízes eleitorais atentos à propaganda irregular
Simulador de Votação ajuda eleitores a se familiarizarem com a urna
Simulador de Votação ajuda eleitores a se familiarizarem com a urna
Deputado destaca novo recorde de Minas em energia solar
Deputado destaca novo recorde de Minas em energia solar
Presidente da CAAMG, Gustavo Chalfun, solicita apoio do deputado Roberto Andrade (PRDMG) ao Projeto de Lei 4538/2021
Presidente da CAAMG, Gustavo Chalfun, solicita apoio do deputado Roberto Andrade (PRDMG) ao Projeto de Lei 4538/2021 
1
Montes Claros pode definir eleição no 1° turno
Projeto que beneficiará o Cerrado avança na Assembleia Legislativa
Projeto que beneficiará o Cerrado avança na Assembleia Legislativa
Ministra aponta imprensa livre como pilar da democracia
Ministra aponta imprensa livre como pilar da democracia
Eleições contam com 83 deputados candidatos, incluindo 22 mulheres
Conselheiro Wanderley Ávila planta acácia amarela no TCE
Tribunais poderão solicitar mais prazo para implementar política
Eleições para prefeito já estão quase definidas em 214 cidades
Promulgada emenda que exige dos partidos investimento em cotas raciais
Prefeituras receberam novo repasse de FPM
Prazo para pedir transferência para seção com acessibilidade acaba hoje
Estado antecipa mais duas parcelas da dívida da saúde com municípios
Estudantes vencem concurso estadual de redação
Quarteto preso após atear fogo em mata
Jovem baleado por dois criminosos em Januária
Motociclista tenta impedir mãe de denunciá-lo e morre em acidente
Filho agride mãe e acaba preso com drogas e arma
300X250