A abertura da 11º edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), que se estende até este sábado, foi realizada na região do Parque Estadual Pedra Azul, no Espírito Santo. O governador Romeu Zema, do Novo, e parte do secretariado do Governo de Minas participaram da cerimônia.
O evento marcou a abertura dos Grupos de Trabalho (GTs), que vão debater temas importantes para os estados, compartilhando experiências exitosas e construindo inovações em setores como saúde, educação, comunicação, entre outros.
Além do governador de Minas, a abertura do Cosud contou com a participação dos governadores do Espírito Santo, o anfitrião Renato Casagrande; de Santa Catarina, Jorginho Mello; do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; de São Paulo, Tarcísio de Freitas; e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
Em sua mensagem de abertura, o governador Romeu Zema destacou que o consórcio servirá para debater temas importantes e se fortalecer, cada vez mais. Ele lembrou, também, que este é o primeiro encontro após a formalização do consórcio. Até então, em reuniões anteriores, ainda havia “uma série de dificuldades porque o consórcio não estava juridicamente e legalmente constituído”.
O governador reforçou, ainda, que é preciso aumentar a rigidez contra a prática de crimes no Brasil. “Temos casos de criminosos que cometem o mesmo crime repetidas vezes. Precisamos ter um ensinamento adequado para esses casos. Isso precisa ser combatido”, explicou.
SEGURANÇA PÚBLICA – O 11º encontro do Cosud, vai abrir espaço para temas como adaptação às mudanças climáticas, reforma tributária e segurança pública, assuntos que nortearão os encontros das equipes técnicas dos estados até este sábado, quando os governadores apresentarão uma carta de intenções e propostas para o futuro. Nesta edição, dentre os principais debates está justamente o tema da segurança pública, ressaltado pelo governador de Minas.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski participou do evento e apresentou aos governadores um breve resumo sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que já foi apresentada formalmente à Presidência da República.
“Entendemos que a segurança pública, ao lado da educação e da saúde, representa problemas que afligem o cidadão comum. A proposta é interessante e eu estou convencido que nós precisamos colocar a segurança pública na Constituição”, disse. “Vale ressaltar que essa PEC só será levada a efeito depois de amplamente discutida. Nenhuma reforma será feita sem participação e sem qualquer risco autônomo local assegurado na carta magna”, acrescentou Lewandowski.