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Preços continuam em alta apesar da desaceleração

Nesta semana, os preços da carne suína mantiveram-se firmes, tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes no atacado.

Nesta semana, os preços da carne suína mantiveram-se firmes, tanto no quilo vivo quanto nos principais cortes no atacado. Allan Maia, analista da Safras & Mercado, observa que, apesar da alta, há uma desaceleração neste movimento.

De acordo com Maia, as negociações para o suíno vivo ocorreram dentro da normalidade. Contudo, os frigoríficos adotaram uma postura mais cautelosa, prevendo uma dificuldade maior na comercialização no atacado devido à redução do consumo final, causada pela menor capacidade de compra das famílias. “As dificuldades no escoamento da carne no atacado podem se intensificar, dado o cenário de descapitalização das famílias”, afirma.

Além disso, aponta que a queda nos preços dos cortes bovinos e a possível restrição nas exportações de frango devido ao surto de Newcastle no Rio Grande do Sul podem impactar negativamente o mercado de carne suína. “Esses fatores podem influenciar adversamente a dinâmica da carne suína”, explica.

No entanto, os suinocultores relatam que a oferta de animais está equilibrada e que há uma tentativa de manter os preços nos níveis atuais. A situação do dólar também pode beneficiar as exportações brasileiras. “O dólar com quadro de estresse é um fator favorável para as exportações do setor”, conclui.

Segundo levantamento da Safras & Mercado, a média de preços do quilo do suíno vivo no Brasil teve um aumento de 0,39% nesta semana, terminando em R$ 6,86. No atacado, a média dos cortes de pernil subiu de R$ 12,41 para R$ 12,51 (+0,81%), e a média da carcaça avançou 0,87%, atingindo R$ 11,61.

A análise semanal revelou que a arroba suína em São Paulo subiu de R$ 148,00 para R$ 149,00. No Rio Grande do Sul, o quilo vivo manteve-se em R$ 5,60 na integração e subiu de R$ 7,15 para R$ 7,25 no interior do Estado.

Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração continuou em R$ 5,65, enquanto no interior subiu de R$ 7,25 para R$ 7,30. No Paraná, o preço do quilo vivo permaneceu estável a R$ 7,40 no mercado livre e em R$ 5,35 na integração.

ESTADO

No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande permaneceu em R$ 6,90, e na integração os preços ficaram em R$ 5,55. Em Goiânia, os preços cresceram de R$ 7,40 para R$ 7,50. Em Minas Gerais, os preços continuaram em R$ 7,90 no interior e subiram de R$ 7,90 para R$ 8,00 no mercado independente. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis ficou em R$ 6,95, e na integração do estado em R$ 5,50.

EXPORTAÇÕES

Em julho, as exportações de carne suína “in natura” do Brasil totalizaram US$ 198,636 milhões, com uma média diária de US$ 13,242 milhões. A quantidade total exportada foi de 82,280 mil toneladas, com uma média diária de 5,485 mil toneladas. O preço médio foi de US$ 2.414,20.

Em comparação com julho de 2023, houve um aumento de 19,3% no valor médio diário e de 22,6% na quantidade média diária, com uma retração de 2,6% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

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