Foi publicado relatório trimestral que apresenta uma análise abrangente das principais commodities e suas perspectivas para os próximos meses. Este documento é essencial para entender as tendências que impactarão o setor agrícola.
MACROECONOMIA – O dólar é previsto para encerrar 2024 em R$ 5,05. Incertezas fiscais, redução no fluxo comercial global e diferencial de juros indicam uma tendência de depreciação. A manutenção da taxa Selic em 10,50% e possíveis cortes de juros nos Estados Unidos podem fortalecer o real.
FERTILIZANTES – O aumento dos preços no mercado de fertilizantes pode impactar a demanda nacional em 2024. Por isso, o Rabobank revisou para baixo a estimativa de entrega de fertilizantes para o ano
AÇÚCAR E ETANOL – Os preços do açúcar em Nova York variam entre 18 e 19 centavos de dólar por libra-peso, mas há incertezas sobre o último terço da safra atual no Centro-Sul. As vendas de etanol seguem robustas.
CAFÉ – Conflitos no Mar Vermelho, incertezas quanto à oferta de café vietnamita, a regulamentação EUDR e o aumento da participação de fundos não-comerciais em Nova York devem manter os preços do café elevados em 2024.
SOJA – Para o próximo ciclo, o potencial da safra brasileira e o aumento esperado da safra norte-americana influenciam os produtores a avançar nas vendas para o próximo ciclo.
MILHO – O aumento gradual da oferta e o enfraquecimento da CBOT contribuíram para a redução das cotações do milho no mercado brasileiro.
ALGODÃO – A queda acentuada das cotações em Nova York diminuiu o interesse dos produtores em realizar novas vendas, mas os preços podem cair ainda mais com o início da colheita nos Estados Unidos.
BOI – A oferta desacelera com a redução do abate de fêmeas, enquanto a demanda por exportação cresce com a desvalorização do real frente ao dólar. Nesse cenário, o boi gordo dá sinais de reversão de tendência.
SUCO DE LARANJA – Os preços globais devem continuar elevados no terceiro trimestre, com a confirmação da menor safra de laranja dos últimos 35 anos em São Paulo. O preço da fruta também deve permanecer no maior patamar da série histórica.
LEITE – A tendência de alta nos preços ao longo da cadeia perde força, com sinais de queda nos preços spot e dos derivados. O ritmo das importações e um leve aumento da oferta devem frear a recuperação das cotações.
CELULOSE – O aumento da oferta no terceiro trimestre, com novas plantas em operação no Brasil e na China, pode levar a um ponto de inflexão nos preços globais da celulose, com possíveis quedas nos próximos meses.
O AgroInfo Q2 2024 do Rabobank fornece uma visão detalhada das tendências e desafios para os mercados de commodities agrícolas, oferecendo informações valiosas para produtores, investidores e demais agentes do setor.
