Montes Claros deverá registrar, nos próximos dias, temperatura mínima de até 12ºC, com a máxima podendo oscilando entre 25ºC e 27ºC. O município também deverá ter dias de baixos índices de umidade relativa do ar. Trata-se da chegada do frio de meio de ano. De acordo com a Climatempo Meteorologia, junho é o mês de transição, entre outono e inverno – estação que começará oficialmente no próximo dia 21. “Chegamos à segunda metade do ano com vários fenômenos meteorológicos, com a despedida do El Niño e chegada de uma fase neutra no pacífico equatorial que pode terminar o inverno já com La Niña”, informa a empresa.
A previsão do tempo para Montes Claros, nesta terça-feira (4/6) é de temperatura máxima de 27ºC, mínima de 17ºC e umidade do ar entre 44% e 93%. Para amanhã, mínima de 26ºC, mínima de 17ºC e umidade do ar entre 44% e 93, Nos dias seguintes, a máxima deverá variar entre 25ºC e 27ºC, a mínima variando entre 16ºC e 12ºC e os índices de umidade do ar entre 42% e 100%. No período, o sol deve surgir no horizonte de Montes Claros por volta de 6h18 e se pôr em torno de 17h28.
SUDESTE
De acordo com a Climatempo, no Sudeste, algumas áreas entre Minas Gerais, interior do Rio De Janeiro e do Espírito Santo devem ter chuvas abaixo da média e temperaturas entre a média e um pouco abaixo nessas áreas. “Mesmo assim, a tendência é que fique dentro do esperado por conta do ar seco que vai favorecer queda acentuada de temperatura durante as noites nessas áreas mais para o interior do Espírito Santo e do Rio e nas demais áreas de Minas. As tardes devem ser mais quentes, com temperatura um pouco acima da média na região do Triângulo Mineiro, que também fica mais próximo da rota do ar quente por conta da circulação das altas de bloqueio. A chuva ela deve ficar mais dentro da normalidade, no litoral de São Paulo e do RJ, assim como no sul do Espírito Santo”, destaca a Climatempo.
CARACTERÍSTICAS
“Uma das características típicas do outono/inverno em grande parte do Brasil é a predominância de ar seco no interior do país, dificultando a ocorrência de precipitações. No Sul, Sudeste e em parte do CentroOeste, chuvas até ocorrem, às vezes intensas e rápidas, devido à passagem de sistemas frontais. Após a passagem de uma frente fria, é comum que uma massa de ar mais frio e seco permaneça por alguns dias, dificultando novamente a ocorrência de chuvas. Assim, de modo geral, na maior parte do Brasil, o inverno é sinônimo de tempo seco”, informa a empresa.
“O ar seco causa desconforto nos olhos, nariz, lábios e no trato respiratório, devido ao ressecamento das mucosas. Mucosas ressecadas são mais sensíveis e, portanto, sujeitas a irritações, especialmente se forem coçadas. Elas também são mais propensas a micro feridas, o que as torna mais vulneráveis à entrada de vírus e bactérias, podendo levar a infecções de diversas intensidades. Além disso, a maioria dos vírus e bactérias sobrevive por mais tempo em ambientes secos”, ressalta a Climatempo.
“Por isso, no inverno, o contágio de gripes e resfriados é mais comum. Com o ar seco, infecções oportunistas, como conjuntivites, também são mais frequentes. Doenças alérgicas do trato respiratório são facilitadas, e ambientes mais empoeirados incomodam bastante o nariz e os olhos. Com temperaturas mais altas e ar muito seco, como é o caso de grande parte do interior do país durante o inverno, a sudorese é facilitada e há uma maior perda de líquidos pela transpiração. Assim, ao praticar atividades físicas em ambientes secos, o risco de desidratação é elevado, causando variações na pressão sanguínea, no ritmo cardiorrespiratório, eventuais dores de cabeça e, em casos mais graves, desmaios, disenteria, entre outros”, concluiu a Climatempo.