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Russa reage a ataques do companheiro e o denuncia

Alheia aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, uma professora russa, de 38 anos, trava uma verdadeira guerra no Norte de Minas para sobreviver.

Alheia aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, uma professora russa, de 38 anos, trava uma verdadeira guerra no Norte de Minas para sobreviver. A estrangeira foi resgatada pela Polícia Civil, nessa quarta-feira (24/4), em situação de violência doméstica em Montes Claros.

A pedagoga pediu socorro ao Consulado da Federação Russa em Belo Horizonte, dizendo ser agredida física e psicologicamente pelo companheiro, com quem tem uma filha de dois anos. Ela foi encontrada em “extrema vulnerabilidade psicológica”, segundo a PC.

O companheiro da vítima, um homem, de 35 anos, é investigado por violência física, emocional e psicológica. A denúncia que motivou a ação policial foi feita pela Consulesa da Federação Russa, em Belo Horizonte, que relatou os crimes praticados pelo companheiro da vítima contra a estrangeira.

A investigação foi feita por policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), comandados pela delegada Monique Bicalho. “A vítima e a filha dela foram resgatadas em Montes Claros, durante viagem que ela fazia para sacar dinheiro enviado por sua família que mora na Rússia.”

Aos policiais, a vítima contou que começou um relacionamento com o investigado quando morava na Rússia. Há três anos, aproximadamente, decidiu vir morar no município de Coração de Jesus, no Norte de Minas, e teve uma filha com ele, uma menina de dois anos. Contou que era agredida pelo companheiro, que a obrigava a lhe entregar todo o dinheiro que recebia, sendo estes valores gastos com a compra de bebidas alcoólicas. Por isso, a mulher resolveu procurar apoio no consulado, que acionou a Polícia Civil.

Segundo a delegada, a vítima, encontrada em situação de extrema vulnerabilidade psicológica, com hematomas pelo corpo, bastante debilitada, foi encaminhada ao Posto Médico Legal (PML) para exame de lesão corporal.

“Ela tinha profissão na Rússia, era pedagoga, professora e nos relatou que nunca imaginou passar por uma situação de tanta precariedade e violência aqui no Brasil. Ela tinha uma certa quantia em dinheiro e era obrigada a repassar essa quantia para manter o vício do companheiro em bebida alcoólica”.

A delegada ressalta que o laudo do médico legista e demais provas serão anexados ao procedimento investigatório instaurado para apurar os crimes de violência doméstica, constrangimento ilegal, lesão corporal, ameaça, injúria praticados, em tese, pelo investigado, contra a vítima e a filha deles. “Além disso, foram solicitadas à justiça, medidas protetivas para as vítimas, que se encontram em local seguro sob proteção policial”, diz a policial.

Russa reage a ataques do companheiro e o denuncia
Passaporte da vítima que confirma a sua naturalidade foi apresentado a PC

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