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Comissão de Saúde é favorável a uso de bactéria no combate à dengue

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nessa quarta-feira, parecer de 1º turno favorável ao Projeto de Lei 1.991/24

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nessa quarta-feira, parecer de 1º turno favorável ao Projeto de Lei 1.991/24. Ele prevê o uso do método Wolbachia para o controle biológico do mosquito Aedes aegypti e como medida complementar às demais ações de controle das arboviroses, especialmente a dengue.

O método Wolbachia consiste na inoculação da bactéria de mesmo nome nos mosquitos, para impedir que os vírus da dengue, da Zika, da chikungunya e da febre amarela se desenvolvam dentro dele, impossibilitando a transmissão das doenças. A ideia é que, com a reprodução dos mosquitos inoculados, reduza-se gradativamente a população dos transmissores com os vírus.

O projeto original, de autoria do deputado Gustavo Santana, do PL, propõe a criação de programa de prevenção e combate à dengue e o método como diretriz complementar de controle. No entanto, por considerar a elaboração e a execução de programa administrativo como atividades privativas do Poder Executivo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) apresentou o substitutivo nº 1, mantido pelo relator na Comissão de Saúde, deputado Arlen Santiago, do Avante.

O novo texto acrescenta na legislação já existente sobre o tema, a Lei 19.842, de 2011, que o Estado incentivará a realização de parcerias públicas e privadas para desenvolver o método Wolbachia como medida complementar às demais ações de controle das arboviroses. Para tanto, adotará mecanismos para o seu monitoramento e esclarecerá a população sobre ele. Agora, o PL 1.991/24 segue para análise da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

TDAH – Também recebeu o aval da Comissão de Saúde, mas em 2º turno, o PL 5.052/18, do deputado Doutor Jean Freire, do PT, o qual estabelece diretrizes para o atendimento a alunos com Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na rede estadual de ensino.

Entre essas diretrizes, estão a participação da comunidade escolar e de equipes multiprofissionais no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, a articulação com as redes de saúde, de assistência social e de outras políticas públicas existentes e a conscientização sobre a necessidade de combater a exclusão e a estigmatização desses alunos.

O presidente da comissão, deputado Arlen Santiago, também relatou o projeto. Ele propôs alteração no texto aprovado em 1º turno no Plenário (vencido). Para que as pessoas possivelmente neurodivergentes sem um diagnóstico definitivo também sejam abrangidas pelas políticas públicas, o substitutivo n° 1 inclui diretriz para a rede estadual de ensino promover ambiente escolar inclusivo, acolhedor e flexível para todos os alunos que apresentem alguma necessidade de apoio diferenciado e adicional, mesmo sem um diagnóstico definido. O PL 5.052/18 está pronto para votação de 2º turno no Plenário.

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