Um homem foi preso por tráfico de drogas após denúncias de que ele estava escondido há quatro dias na região de mata do parque estadual de Grão Mogol, no Norte de Minas. Ao passar pela entrada do povoado de Jacaré, a equipe da Polícia Militar o visualizou correndo da mata para o pátio de um restaurante. Ao receber a ordem de parada, ele correu em direção a um carro e abriu as portas. Durante busca pessoal, os policiais apreenderam uma porção de maconha e R$ 902. Ao ser questionado sobre sua identificação, apresentou dois nomes e uma CNH, que estava vencida e que tinha outra pessoa na foto.
Os militares fizeram buscas no carro para o qual ele correu e encontraram objetos de uso pessoal e vasilhames de óleo. Testemunhas que não quiseram se identificar disseram que um veículo com as mesmas características foi usado no roubo a um caminhão que transportava óleo no dia 6 deste mês. A PM ainda questionou o homem sobre sua permanência na área de mata e ele disse que aguardava por amigos, já que o seu automóvel deu problema e estava sem combustível.
Em seguida, conforme a PM, apresentou histórias desconexas, afirmando que mora em hotéis à beira de estradas e que estava no local para uma visita surpresa, embora não tivesse trazido roupas para a viagem. O homem ainda não soube dar referências de pessoas que pudessem comprovar suas afirmações e contou que não tinha um número de telefone, já que compra celulares e se desfaz deles. Diante da insistência da polícia, acabou confessando que estaria na região para cometer crimes, sem dar detalhes.
De acordo com a PM, durante buscas nos sistemas informatizados, foram encontradas citações do envolvido como réu em processos por crimes contra o patrimônio nos estados de Minas Gerais, Goiás, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. O carro dele não estava com a documentação em dia e ele também não possuía habilitação.
Os policiais também apreenderam CRLVs de vários veículos, cartões vazios de chips de celular e um mapa dentro do automóvel. O suspeito foi preso por tráfico de drogas e levado para a delegacia onde foi lavrado o flagrante. Em seguida ele foi encaminhado para o sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.