Minas Gerais registrou, em 2023, saldo de 140.836 empregos com carteira assinada, resultado da admissão de 2.587.613 trabalhadores e do desligamento de 2.446.777 no período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa terça-feira pelo Ministério do Trabalho.
O estado ficou com o terceiro melhor saldo positivo de empregos formais, fatrás apenas de São Paulo (390.719) e do Rio de Janeiro (160.570). Segundo Amanda Carvalho, diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG), o alto investimento atraído pelo Governo de Minas reforça o momento favorável aos mineiros.
“Só em 2023, o Governo de Minas atingiu a marca de mais de R$ 114 bilhões de investimentos atraídos. No período, foram assinados protocolos de investimentos de 189 projetos que prevêem a geração de cerca de 55 mil empregos permanentes em várias regiões de Minas Gerais”, ressaltou.
“Desde 2019, o Governo de Minas vem atuado com o objetivo de proporcionar um crescimento econômico sustentável na geração de empregos, por meio da atração de investimentos em diversos municípios, com vistas a impulsionar a economia local, implicando assim na melhora de condição de vida dos mineiros”, afirma a diretora da Sedese.
DEZEMBRO – Ainda segundo dados do Caged, no mês de dezembro do ano passado, Minas computou saldo negativo de 46.510 empregos, com 162.415 admissões e 208.925 desligamentos. No entanto, em relação a dezembro de 2022, estado gerou 1.818 postos de trabalho a mais.
O estado segue como o segundo com maior estoque de empregos (4.612.058) do país, atrás somente de São Paulo (13.478.842). O estoque representa a quantidade de pessoas com carteira assinada, empregada tanto no setor público quanto no privado.
SETORES – Numa análise setorial ao longo de 2023, os cinco grandes grupamentos econômicos registraram desempenho positivo em Minas. Serviços liderou, com a geração de 87.544 novos postos, seguido por Comércio (23.446), Indústria (15.143), Construção (13.513) e Agropecuária (1.193).
Trabalhadores dos Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados são os que apresentaram maior saldo no acumulado de janeiro a dezembro, com 52.762 empregos gerados. Sobre o perfil dos empregados, houve maior número de contratações para mulheres de 18 a 24 anos, com ensino médio completo.
NÚMEROS DO PAÍS – Minas Gerais contribuiu para os números positivos do Brasil, que registrou saldo positivo de 1.483.598 de empregos formais em 2023. No acumulado do ano, foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos
O maior crescimento do emprego formal ocorreu também no setor de Serviços, com a criação de 886.256 postos de trabalho. Na sequência, vieram Comércio (276.528), Indústria (127.145) e Agropecuária (34.762). O salário médio de admissão foi R$ 2.037,94.
Por região, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento percentualmente foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.
Diferentemente de Minas, a maioria das vagas criadas em 2023 no país foram preenchidas por homens (840.740). Mulheres ocuparam 642.892 novos postos. A faixa etária com maior saldo foi a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos.
Assim como Minas, o país registrou saldo negativo na análise somente de dezembro. Foram 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões, resultando em um saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada, segundo o Caged.