O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizam nesta sexta-feira, 15, às 10h, na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo (SP), o segundo Leilão de Transmissão/2023. São 3 lotes de empreendimentos, contemplando 4.471 km de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 9.840 mega-volt-ampéres (MVA), localizados em 5 estados: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. A medida vai refletir de forma direta na expansão cada vez maior da energia solar fotovoltaica no Norte de Minas, com o fortalecimento da economia, a geração de centenas de novos empregos, com reflexos na melhoria do nível de vida da população.
“A expectativa é de que sejam gerados mais de 37 mil empregos no total, durante a construção dos ‘linhões’ e das subestações previstos nesta concorrência pública”, ressaltou o deputado Gil Pereira, do PSD, que preside a Comissão de Minas e Energia, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Os prazos para operação comercial das novas estruturas variam entre 60 e 72 meses (concessões por 30 anos, contados a partir da celebração dos contratos).
As obras e instalações a serem implantadas através do certame fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) e alcançam aportes da ordem de R$ 21,7 bilhões. Considerado um dos maiores leilões do gênero já promovido pelo governo federal, o megaleilão impulsionará a infraestrutura energética do país, viabilizando, principalmente, a expansão das energias renováveis, como a solar fotovoltaica e eólica.
A medida atende à constante cobrança do deputado Gil Pereira ao Ministério de Minas e Energia (MME), à Aneel e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), para o urgente redimensionamento da infraestrutura de transmissão de energia elétrica, visando atender ao expressivo crescimento da geração fotovoltaica (grandes usinas – GC e geração distribuída – GD), especialmente no Norte de Minas. “Trabalho que já supera uma década em prol do desenvolvimento sustentável e da economia na conta de luz do consumidor”, afirmou Gil Pereira.
E completou: “Ficaremos ainda mais conectados aos principais centros de carga do país, permitindo a continuidade da implantação na região das maiores usinas centralizadas e fazendas solares, a serem contratadas, outorgadas ou em construção, além da geração própria solar (GD) e de outros setores, como o polo farmacêutico de Montes Claros”, explicou.
LIDERANÇA NACIONAL- “Minas Gerais mantém a liderança e acaba de superar a marca de 7,15 gigawatts (GW) de capacidade operacional em energia solar, considerando as grandes usinas de geração centralizada (GC) e os sistemas de geração distribuída (GD), em telhados e terrenos, que já somam 3,81 GW e 3,34 GW, respectivamente, segundo a Aneel. O número corresponde a cerca de 19,72% de toda energia solar produzida no Brasil”, informou Gil Pereira.
E concluiu: “Colhemos o resultado da luta que iniciei há mais de uma década em prol do avanço da energia solar e de outras fontes renováveis, foco do meu trabalho como autor das principais leis estaduais de incentivo ao setor. Sempre em defesa da popularização desta energia limpa e sustentável, da qual o mundo tanto precisa”. A geração centralizada (GC) das usinas de grande porte já detém 42,73 GW em potência outorgada (autorizada para implantação), no Estado.